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Presidente da Petrobras lamenta instalação de CPI sobre desastre ambiental da mina 18 da Braskem em Maceió e pede conciliação.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, se manifestou nesta quarta-feira (13) sobre a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar os danos ambientais causados pelo colapso da mina 18 da Braskem, na Lagoa Mundaú, no bairro Mutange, em Maceió. Prates lamentou a medida, mas reconheceu a seriedade da situação.

De acordo com Prates, a situação poderia ser discutida por meio de conciliação, evitando a necessidade de uma CPI. Ele afirmou que a questão estava se encaminhando bem no sentido de prefeitura, governo do estado e demais partes envolvidas serem conciliadas em uma forma normal, como qualquer outro assunto.

Apesar disso, o presidente da Petrobras garantiu que a estatal irá responder aos parlamentares, caso seja chamada a prestar informações à CPI, e que não espera impactos negativos para a empresa devido ao funcionamento da comissão. Ele reforçou que a entrada de um novo sócio na empresa, da qual a Petrobras tem participação, é uma questão separada do desastre ambiental em Maceió.

Prates destacou que a Petrobras está acompanhando o caso desde o início e que a empresa considera a atuação da Braskem correta. Ele ressaltou que a empresa promoveu diversas indenizações, atendendo mais de 90% delas, e afirmou que a Braskem tem atuado corretamente, inclusive evacuando a área afetada.

O presidente da Petrobras também enfatizou que não se deve fazer comparações entre o desastre ambiental em Maceió e o ocorrido em Brumadinho, em Minas Gerais, pois são situações diferentes.

Em relação à CPI, a comissão foi instalada no Senado, com o senador Omar Aziz (PSD-AM) como presidente e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) como vice-presidente. Ainda não há um nome indicado para a relatoria da comissão, e o início dos trabalhos está previsto para depois de fevereiro de 2024.

Diante desse contexto, a Petrobras demonstra disposição para colaborar com os trabalhos da CPI e reforça o compromisso de buscar soluções para o caso em questão, respeitando a legislação e o meio ambiente.

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