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Telesserviço no Brasil emprega refugiados e se prepara para receber expatriados do conflito Israel-Palestina.






Emprego para refugiados no telesserviço


Emprego para refugiados no telesserviço

O setor de telesserviço já emprega 3,3% dos 60 mil refugiados que vivem no Brasil —a maioria venezuelana— e se prepara para a chegada dos primeiros expatriados do conflito entre Israel e Palestina. Segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), o setor emprega aproximadamente cerca de 2.000 mil refugiados. Essa realidade se deve, em grande parte, ao fato de que os refugiados são bilíngues, o que conta como diferencial para as empresas brasileiras de atendimento que mantêm operações no exterior.

“A atuação das companhias [brasileiras] tem crescido no exterior, o que gera uma lacuna por colaboradores que dominem outros idiomas. A relação do setor com os refugiados é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo em que temos ajudado a transformar a vida dessas pessoas, elas têm nos ajudado a ganhar um importante mercado”, destaca Antonio Guilherme Noronha, presidente da ABT.

Além disso, Noronha aponta que a contratação de refugiados reflete um movimento de mercado. Algumas das principais empresas que atuam no Brasil já possuem operações voltadas ao atendimento de consumidores em outros países, o que coloca os refugiados em uma posição estratégica para preencher a demanda por profissionais bilíngues.

Essa mudança tem trazido benefícios significativos, ajudando a resolver uma das maiores barreiras para esse grupo: a busca de um emprego. De acordo com a ONG Estou Refugiado, dois em cada três estrangeiros sofrem com o desemprego, o que torna a oportunidade de trabalhar no setor de telesserviço uma esperança para muitos refugiados que buscam reconstruir suas vidas no Brasil.

Com Diego Felix

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