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Ministra Marina Silva defende fim dos combustíveis fósseis na COP28 em Dubai e critica texto “insuficiente” até o momento.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, está em Dubai participando da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, e defende a necessidade de avançar na questão do fim do uso de combustíveis fósseis. A posição da ministra surge em meio à divulgação do terceiro rascunho do texto final da COP28, que excluiu a menção à “eliminação” dos combustíveis fósseis e substituiu por “substituição” por renováveis.

A mudança no texto final gera discussões entre os países participantes, com a ministra brasileira defendendo uma linguagem mais clara no texto, considerando-o até o momento “insuficiente” com relação às ações que os países desenvolvidos e em desenvolvimento devem adotar para o fim dos combustíveis fósseis.

Marina Silva declarou que o Brasil considera necessário um texto mais ambicioso, sendo crítica em relação aos prazos e à falta de ênfase na questão da eliminação dos combustíveis fósseis. A posição da ministra demonstra a postura do Brasil em relação à necessidade de avançar nas políticas ambientais e evitar o uso de recursos que contribuam para o aumento da temperatura do planeta.

A reunião final da COP28 está marcada para terça-feira (12), e a delegação brasileira tem trabalhado para assegurar que o texto final da conferência esteja alinhado com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. O Brasil rejeita a outra meta definida pelo Acordo de Paris, que cita uma temperatura “bem abaixo dos 2ºC”, defendendo a necessidade de medidas mais ambiciosas.

A ministra ressalta que os gases do efeito estufa têm contribuído para o aumento da temperatura do planeta desde a Revolução Industrial, e destaca a importância de ações efetivas para combater a crise climática. Essa postura do Brasil na conferência reafirma o comprometimento do país com medidas que visam à preservação do meio ambiente e a redução dos impactos do aquecimento global.

No Acordo de Paris, assinado em 2015, 195 países se comprometeram a buscar limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis antes da revolução industrial, demonstrando a necessidade de ações conjuntas para enfrentar a crise climática. A posição da ministra Marina Silva na COP28 reflete a postura do Brasil em relação à importância de avançar na questão do fim dos combustíveis fósseis em prol de um ambiente mais sustentável e saudável para as futuras gerações.

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