
Os representantes dos países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) visitaram a fronteira entre Egito e Gaza com o objetivo de verificar “em primeira mão o que é necessário em termos de operações humanitárias”.
Com o pedido internacional de cessar-fogo rejeitado na última sexta-feira (08/12) e sem expectativa alguma de que Israel tome alguma iniciativa para descontinuar os ataques, a situação na região continua crítica.
O representante do Equador na ONU, José De La Gasca, descreveu a realidade como ainda pior do que as palavras podem expressar, evidenciando a urgência das operações humanitárias.
Mesmo alvo de condenações por líderes da comunidade internacional, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reforçou no último domingo (10/12) que não há intenção de parar os ataques. “É o começo do fim do Hamas. Digo aos terroristas do Hamas: acabou”.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, justificou as operações dizendo que os militares atuam “de acordo com o direito internacional”, amparados pela tese do “direito de autodefesa” defendida pelos Estados Unidos, o único país que votou pelo veto do pedido de cessar-fogo no último encontro emergencial do Conselho de Segurança da ONU.
A situação na região preocupa a comunidade internacional, que continua a buscar soluções para conter a escalada de violência e garantir a segurança e o bem-estar da população civil afetada pelo conflito.
(*) Com Ansa