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Conflito em Gaza: Bombardeios israelenses reduzem bairros a escombros e população tenta fugir para o sul enquanto ONU pede ajuda humanitária.







Conflito Israel-Gaza

Conflito em Gaza: População tenta fugir dos bombardeios israelenses

Os bombardeios israelenses têm causado destruição em bairros inteiros de Gaza, levando a população a tentar escapar dos combates, buscando refúgio mais ao sul. Infelizmente, essa também está sendo alvo dos ataques. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, ou 85% da população do território, foram deslocadas como resultado da guerra.

O exército israelense emitiu um comunicado pedindo que a população de Gaza busque abrigo em “áreas seguras” para se proteger dos combates. No entanto, essa orientação foi criticada pela coordenadora humanitária da ONU para os Territórios Palestinos, Lynn Hastings, que teve o visto renovado por Israel. “Esta é uma declaração unilateral de uma potência que afirma que uma região ocupada, sem infraestrutura, comida, água e saúde, pode ser segura em alguns setores. Esta declaração não significa nada”, criticou Hastings.

Diante da situação, milhares de habitantes de Gaza estão tentando fugir do conflito, seja de carro, caminhão ou a pé. A passagem de Rafah, na divisa com o Egito, foi transformada em um acampamento provisório, onde centenas de barracas foram erguidas às pressas com pedaços de madeira, lençóis plásticos ou de tecido.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o sistema de saúde em Gaza está “de joelhos” e que a organização aprovou uma resolução pedindo ajuda humanitária imediata para o território sitiado. Segundo a ONU, alimentos, medicamentos e combustíveis destinados à Faixa de Gaza não conseguem chegar à passagem de Rafah, no Egito.

ONU envia grupo à fronteira

O Conselho de Segurança da ONU tentou votar na sexta-feira um “cessar-fogo humanitário imediato”, mas a resolução proposta pela organização foi bloqueada pelos Estados Unidos. A Assembleia Geral da ONU deverá reunir-se nesta terça-feira (12) para discutir a situação no enclave.


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