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Basílica de São Sebastião na Tijuca passa por reforma de R$ 340 mil para preservar sua beleza arquitetônica original

Basílica de São Sebastião na Tijuca está passando por grande reforma

Basílica de São Sebastião

A Basílica de São Sebastião, popularmente conhecida como Igreja dos Capuchinhos, localizada no bairro da Tijuca, está passando por sua terceira etapa de uma ampla reforma. O valor total investido apenas na revitalização da fachada é de R$ 340 mil. Com 93 anos de existência, o templo é um dos mais importantes da Grande Tijuca e a reforma é um marco importante para preservar e restaurar sua arquitetura original.

Construída entre 1928 e 1931 na Rua Haddock Lobo, a igreja substituiu um antigo templo localizado no extinto Morro do Castelo, no Centro do Rio de Janeiro. A mudança dos frades capuchinhos para a Tijuca ocorreu após a demolição do morro em 1922, e o novo templo foi erguido no local. Com um estilo neo-bizantino influenciado pelo neorromânico, a Basílica de São Sebastião apresenta um interior com elementos revivalistas europeus, como vitrais, mosaicos e mármores coloridos.

A reforma em andamento tem como objetivo recuperar elementos arquitetônicos dos estilos art nouveau, art déco e neobizantino da fachada, incluindo esculturas de concreto, afrescos em azulejos portugueses, portas frontais e a estrutura da parede. O projeto conta com quatro fases, com as primeiras etapas focadas nos telhados e cúpulas, e a fase atual dedicada à fachada.

Os próximos passos incluem a restauração das fachadas laterais, com investimentos estimados em R$ 700 mil para a lateral direita e R$ 600 mil para a lateral esquerda. A parte traseira da igreja receberá melhorias no valor de R$ 600 mil, a restauração da torre está orçada em R$ 1,2 milhão e os sinos terão um custo de R$ 400 mil.

A reforma é financiada principalmente por emendas parlamentares e contribuições da comunidade local, com o objetivo de preparar o templo para as comemorações de seu centenário em 2031. Além das melhorias estruturais, a restauração busca preservar artefatos históricos como o marco de pedra da fundação da cidade e a lápide tumular de Estácio de Sá, fundador do Rio de Janeiro.

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