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Investigação da Polícia Federal aponta disputa de terras como possível motivação para o assassinato da vereadora Marielle Franco.




Investigação da morte de Marielle Franco

Na última semana, a Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar se a morte da vereadora Marielle Franco, ocorrida em 2018, foi motivada por uma disputa de terras na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com informações coletadas por meio de depoimentos, incluindo o de envolvidos no assassinato, os investigadores estão analisando se a atuação da vereadora em prol de moradia para populações carentes poderia ter alguma relação com a sua morte.

Segundo agentes que estão trabalhando no caso, há indícios de que havia uma disputa para a regularização de um condomínio na região em questão, e a vereadora estaria atuando para que a área fosse classificada como de interesse social. A suspeita é de que o mandante do assassinato teria interesses comerciais e estaria buscando evitar que o poder público impedisse a construção de imóveis de alto padrão na região.

Para esclarecer o caso, a Polícia Federal está aguardando novos depoimentos do ex-policial militar Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel. Segundo fontes ligadas à investigação, Lessa já prestou uma série de depoimentos à Polícia Federal, porém uma possível delação premiada ainda não foi homologada. Já o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, também é aguardado para prestar novos esclarecimentos sobre o caso.

Além disso, a primeira delação no caso foi feita por Élcio de Queiroz, que confessou o crime e implicou diretamente Lessa e Maxwell. Esse depoimento foi um marco na investigação e trouxe novos elementos para as autoridades responsáveis pelo caso.

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