
Turquia, Erdogan: falta de justiça e esperança
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, fez um apelo à reforma do Conselho de Segurança da ONU devido à capacidade de um único veto rejeitar um documento que apelava pelo cessar-fogo em Gaza, apesar da aprovação de outros países membros.
“A exigência de cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas é rejeitada apenas pelo veto dos EUA. Isto é justiça? O Conselho de Segurança da ONU precisa ser reformado”, veiculou o jornal catari Al Jazeera sobre a fala do líder turco.
O presidente também expressou preocupação com a “perda de esperança e expectativa do Conselho de Segurança”.
Anwar Ibrahim, Malásia: estranheza e insanidade
A Malásia manifestou “a sua forte objeção à atitude dos Estados Unidos” por meio de uma declaração do primeiro-ministro Anwar Ibrahim.
“É estranho e está além da sanidade humana quando há partidos que apoiam e permanecem calados em relação ao massacre de crianças e mulheres inocentes, bem como de civis”, declarou o premiê.
Anwar Ibrahim também defendeu que o conflito “deve parar imediatamente”, lamentando a “falta de preocupação com os direitos humanos dos palestinos em Gaza”.
Chancelaria do Paquistão: desapontamento diante do fracasso
O ministério das Relações Exteriores do Paquistão emitiu um comunicado informando “profundo desapontamento” com o “fracasso” do Conselho de Segurança da ONU, criticando sua incapacidade de colocar fim “aos ataques brutais e bloqueio desumano a Gaza”.
Noruega, Espen Barth Eide: tragédia
O ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, classificou a incapacidade do CSNU em firmar um acordo em conjunto como “trágica”.
Anteriormente, o chanceler também informou que os cinco países nórdicos, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia, enviaram uma carta conjunta ao Conselho de Segurança manifestando “total apoio” à votação pelo cessar-fogo, convocada pelo secretário-Geral Antonio Guterres.
Humza Yousaf, Escócia: abstenção incompreensível do Reino Unido
O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, expandiu suas críticas para além do veto norte-americano, falando sobre a abstenção do Reino Unido na votação de sexta-feira.
“Considero incompreensível que o Reino Unido não tenha votado a favor de um cessar-fogo. Como podemos escolher ser cúmplices no assassinato de milhares de crianças? Que vergonha para o governo do Reino Unido e para o Partido Trabalhista de Keir Starmer [Líder da oposição no Reino Unido] que se recusam a apoiar um Cessar-fogo”, declarou.
(*) Com TeleSUR