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Negociações entre Mercosul e União Europeia avançam, mas acordo ainda não é concluído, afirma ministro brasileiro.

A Cúpula do Mercosul terminou sem um anúncio oficial de acordo com a União Europeia, apesar dos esforços do Brasil e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que as negociações podem ser concluídas com sucesso até meados de fevereiro de 2024.

As intensas negociações entre líderes dos países e diplomatas duram quase 20 anos, e nos últimos dias houve um esforço concentrado para chegar a um acordo. Durante a 28ª Conferência das Nações Unidas para Mudanças do Clima (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o presidente da França, Emmanuel Macron, expressou sua oposição ao acordo, preocupado com o setor agrícola francês. Apesar disso, o Brasil promete continuar os esforços para o desfecho positivo.

Mauro Vieira afirmou que as negociações continuam e que o Brasil está trabalhando para alcançar um acordo com a União Europeia. “Nós continuamos conversando e negociando. O Macron expressou as posições dele como presidente da França, tendo em vista as preocupações do setor agrícola francês. Nós continuamos conversando até que se conclua ou se chegue à percepção de que não é possível firmar esse acordo. Mas estamos trabalhando”, garantiu o ministro brasileiro.

A previsão é que as negociações se estendam até o mês de janeiro, com a possibilidade de serem concluídas até o início de fevereiro, durante a presidência paraguaia no Mercosul. Apesar das dificuldades e da oposição de alguns líderes, o ministro acredita que há perspectiva de sucesso. “Continuamos as negociações do acordo entre Mercosul e União Europeia. Não foram concluídas, mas temos a perspectiva de concluir talvez no mês de janeiro. No início de fevereiro seria o limite, já na presidência paraguaia [no Mercosul], mas podemos concluir tendo em vista a manifestação de interesse de ambas as partes”, afirmou Vieira.

O Brasil segue comprometido com a busca por um acordo positivo entre os dois blocos regionais e continuará os esforços até que a negociação chegue a uma conclusão ou se perceba que não é possível firmar o acordo.

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