Em um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial do Hamas, o porta-voz do grupo, Fawzi Barhoum, instou o Conselho de Segurança da ONU a “assumir suas responsabilidades e pôr fim à brutal agressão sionista em Gaza, Jerusalém e na Cisjordânia ocupada”.
O apelo do Hamas surge em meio ao aumento das tensões entre Israel e o grupo militante, que eclodiram nas últimas semanas devido a confrontos em Jerusalém e ataques de foguetes lançados por militantes palestinos em direção a Israel, que por sua vez respondeu com ataques aéreos em Gaza.
Segundo relatos, a escalada de violência já resultou em dezenas de mortes e centenas de feridos, agravando ainda mais a situação humanitária na já empobrecida Faixa de Gaza.
O porta-voz do Hamas criticou fortemente a inação da comunidade internacional diante do que ele descreveu como agressão israelense, afirmando que “a posição de silêncio e cumplicidade” dos países ocidentais é “ultrajante e escandalosa”.
Barhoum também alertou que se o Conselho de Segurança da ONU não intervir imediatamente para pôr fim à violência, a situação poderia escalar para uma “nova guerra desastrosa”.
A busca por uma solução diplomática para o conflito na região tem sido uma tarefa desafiadora para a comunidade internacional, com décadas de negociações de paz fracassadas e um impasse político persistente.
Diante desse cenário, o apelo do Hamas põe em evidência a urgência da situação e a necessidade de um engajamento mais firme por parte das Nações Unidas e outros atores globais na busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito israelo-palestino.
