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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, invocou o artigo 99 da carta da organização na última quarta-feira. Ele convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para tentar aliviar a situação catastrófica na Faixa de Gaza.
No entanto, os Estados Unidos, principal aliado de Israel e um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, exerceram seu poder de veto no órgão máximo de decisão da ONU, impedindo qualquer ação do Conselho.
Desde 7 de outubro, Israel tem bombardeado o território palestino em resposta a um ataque perpetrado por combatentes do Hamas contra seu território. Segundo as autoridades israelenses, aproximadamente 1.200 pessoas, a maioria civis, foram mortas e cerca de 240 foram sequestradas.
Além dos bombardeios, Israel também está realizando operações terrestres em Gaza, que foi praticamente reduzida a escombros desde o início do conflito. Os combates entre as tropas israelenses e os milicianos islamistas se concentram em diversas áreas da Faixa de Gaza.
O Hamas, classificado como grupo terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, denuncia que mais de 17.400 palestinos, a maioria civis, morreram até agora nas ações militares israelenses.