Sociedades científicas reforçam importância da vacinação contra HPV no enfrentamento do câncer em evento no Rio de Janeiro.
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Também presente no evento, a presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Cecília Maria Roteli Martins, recomendou a redefinição da comunicação sobre infecções de transmissão sexual, a intensificação da vacinação para pessoas com HIV/Aids e a vacinação contra o HPV para mulheres com lesões de alto grau no colo do útero diagnosticadas biologicamente.
Além disso, membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) discutiram a importância do diagnóstico e tratamento do câncer de orofaringe, enfatizando a introdução da cirurgia robótica como um avanço importante no tratamento dessa patologia.
O evento também destacou a importância da cobertura vacinal de HPV, considerada uma estratégia crucial para prevenir a infecção. Embora a vacinação esteja disponível para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, e também para mulheres e homens de 15 a 45 anos com condições específicas, como HIV, transplantados, imunossuprimidos e vítimas de violência sexual, a cobertura vacinal ainda permanece abaixo do esperado, especialmente entre os meninos.
Em resumo, o evento foi uma oportunidade para as sociedades científicas apresentarem as contribuições que estão sendo oferecidas ao Ministério da Saúde para intensificar e aprimorar as estratégias de vacinação contra o HPV, visando a prevenção e o enfrentamento dos cânceres sensíveis à vacinação. As entidades ressaltaram a importância da ampliação da cobertura vacinal, a redefinição da comunicação sobre infecções de transmissão sexual e a integração entre os ministérios da Educação e da Saúde para disseminação de informações e desenvolvimento de estratégias vacinais.