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Ministro dos Direitos Humanos exalta papel do cinema no desenvolvimento do país durante lançamento da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, enfatizou a importância do cinema como ferramenta transformadora no desenvolvimento do país. Durante o lançamento da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, realizada no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), o ministro ressaltou o papel fundamental que a arte cinematográfica desempenha na humanização e na construção de um projeto de país mais democrático.

Ao citar a arte como forma de ensino e instrumento para tornar o país mais democrático, Almeida destacou a relevância da promoção da vida, da memória e da justiça por meio da expressão artística. Ele argumentou que, em momentos de caos e dificuldade, é fundamental apostar no valor da arte, enfatizando a importância de continuar avançando em meio aos desafios enfrentados pela população.

Durante seu discurso, o ministro assegurou que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania está comprometido em realizar diversas ações para promover a educação, a comunicação, a proteção, a promoção da vida e a cidadania. “Neste momento, tem gente morrendo pela violência, sendo humilhado, doente porque não tem água e saneamento, sofrendo na fila do hospital. Tem gente sendo acossada pelo crime organizado. É por todos que temos que seguir em frente”, enfatizou Almeida.

A 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que homenageou o cineasta Silvio Tendler, terá uma agenda extensa que abrangerá exibições de filmes, oficinas de cinema e educação. A programação terá início em dezembro e se estenderá até março de 2024, com exibições gratuitas nas 26 capitais e no Distrito Federal. O evento pretende alcançar mais de 700 professores, que utilizarão filmes como ferramentas de ensino. Também serão abordados temas como prevenção e combate à tortura e ao genocídio, democracia, diversidade religiosa, segurança, cultura e proteção aos defensores dos direitos humanos.

A assessora especial em Educação e Cultura em Direitos Humanos no MDHC, Letícia Cesarino, destacou que a mostra simboliza a retomada das políticas e participação social em direitos humanos, representando um horizonte de reconstrução e esperança renovada para o país. Além das capitais, a Mostra também terá atividades no interior, visando promover debates e reflexões sobre questões relacionadas a grupos em situação de vulnerabilidade e seus direitos. As inscrições para as oficinas de cinema e educação já estão abertas e qualquer pessoa interessada nas relações entre cinema, educação e direitos humanos pode participar.

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