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Flávio Dino, indicado ao STF, busca apoio no Senado para aprovação de sua nomeação como ministro da Suprema Corte







Flávio Dino é indicado ao STF

O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), foi eleito senador nas eleições do ano passado com mais de dois milhões de votos e assumiu o mandato para posteriormente se licenciar ao ser indicado para o cargo de ministro da Justiça. Recentemente, ele foi indicado pelo presidente Lula para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria da ministra Rosa Weber.

De acordo com a Constituição, a indicação para o STF deve ser aprovada pelo Senado em votação secreta. Na última quarta-feira (6), o senador Weverton (PDT-MA) apresentou um relatório favorável à indicação de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A sabatina na CCJ está prevista para a próxima quarta-feira (13), onde, se aprovada, a indicação seguirá para o Plenário.

Caso seja aprovado, Flávio Dino será o primeiro senador indicado para o STF desde 1994, assumindo um papel importante na mais alta corte do país juntamente com outros 12 ministros que também tiveram passagem pelo Senado. Em uma entrevista recente à TV Senado, ele afirmou sua posição de isenção e ética em relação às questões políticas e ideológicas, ressaltando que como ministro do STF não atuará como representante do governo, caso sua indicação seja aprovada. Ele tem buscado apoio entre os parlamentares para garantir os 41 votos mínimos necessários para sua aprovação no Plenário.

Reações e Expectativas

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou estar confiante na aprovação de Dino, esperando mais de 50 votos favoráveis. No entanto, a indicação também tem gerado críticas de alguns senadores, como Magno Malta (PL-ES), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Eduardo Girão (Novo-CE), Cleitinho (PL-MG) e Izalci Lucas (PSDB-DF).

Vida Profissional

Flávio Dino é advogado e professor de direito, com vasta experiência jurídica, tendo atuado como juiz federal por 12 anos, além de ter ocupado cargos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidido a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Também exerceu mandato como deputado federal e foi governador do Maranhão por dois mandatos consecutivos. Ao longo de sua carreira, ele tem buscado apoio e destacado a importância de uma atuação independente e ética como ministro do STF.


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