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Violência em Gaza: Subcomandante Marcos Haviam Alertado Sobre o Pesadelo Há 15 Anos




Guerra em Gaza

Guerra em Gaza: a plantação de um pesadelo

Em um comunicado emitido por um viveiro há quase 15 anos, o falecido subcomandante zapatista Marcos alertou sobre um pesadelo que hoje enfrentamos em Gaza. As palavras de advertência proferidas naquele momento parecem continuar a ecoar nos acontecimentos atuais na Palestina. Pela voz do Subcomandante Insurgente Moisés, do México, o alerta foi reforçado.

Dias atrás, a funcionária do governo dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, culpou os palestinos pela violência em Gaza, alegando que a natureza violenta deles era o motivo do que está acontecendo na região. Enquanto as opiniões se dividem, a comunidade internacional testemunha a devastação que assola Gaza, com um exército poderosamente armado e treinado avançando com força total, resultando em morte e destruição generalizada.

O exército israelense tem seguido um manual de guerra clássico, caracterizado por bombardeios maciços em áreas civis seguidos de um controle estrito da informação. Essa estratégia dá lugar a um intenso fogo de artilharia sobre a população, com o objetivo de aniquilar qualquer resistência. A ONU emite apenas declarações tíbias para a imprensa, enquanto o mundo parece vacilar entre repudiar ou aplaudir a invasão israelense.

Em meio à destruição e à morte, as palavras de apoio parecem oferecer uma fresta de esperança. Apesar de não deterem uma bomba, elas se tornam como uma luz filtrada na escuridão da tragédia iminente. O povo palestino resistirá e sobreviverá, conquistando a simpatia dos que estão ao lado deles.

Enquanto a discussão sobre o sionismo ou o antissemitismo se intensifica, as palavras do Subcomandante Insurgente Marcos nos alertam para a raiz do problema. A violência que está sendo colhida agora tem raízes plantadas há muito tempo. Quem plantou essa crueldade que agora aflige Gaza?

Em nome dos homens, mulheres, crianças e anciãos do Exército Zapatista de Liberação Nacional, o México emite esse comunicado, instando o mundo a ponderar sobre quem é responsável por semear o que agora está sendo colhido. Pois, talvez, a resposta a essa pergunta trará consigo a chave para o fim desse pesadelo que assola Gaza. Essas palavras podem não deter uma bomba, mas têm o poder de ecoar e ser ouvidas em Gaza e ao redor do mundo.


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