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Israel pede rendição do Hamas e declaração de guerra chega ao sul de Gaza com deslocamento de civis.







Conflito em Gaza

Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, o porta-voz do governo israelense, Ofir Gendelman, enfatizou duas exigências para o grupo extremista palestino. A primeira é a libertação de todos os sequestrados, sem qualquer exceção. A segunda é a rendição dos líderes do Hamas e o desmantelamento completo e permanente da organização terrorista.

O Hamas ainda não se manifestou sobre as declarações de Gendelman. Enquanto isso, o Ministério da Saúde do território palestino divulgou que 15.899 pessoas foram mortas desde o início do conflito, sendo 70% delas mulheres e crianças.

Além disso, Gendelman afirmou que, caso o Hamas seja eliminado, os cidadãos de Gaza poderão viver em condições semelhantes às dos “Emirados Árabes”. Ele destacou a possibilidade de reconstrução de Gaza e a retomada da paz e normalidade na região. No entanto, o representante israelense não especificou as condicionalidades para essa reconstrução, tampouco apontou como se daria a transição política na região, que está sob domínio do Hamas desde 2006.

Vale ressaltar que líderes políticos do Hamas encontram-se protegidos no Catar, onde o grupo possui um de seus escritórios. Khalid Mashaal, um dos fundadores do Hamas, está abrigado em Doha desde a década de 90, quando escapou de um atentado contra sua vida.

Após o término de uma trégua mediada pelo Catar, Israel retomou os ataques contra Gaza, enquanto foguetes foram lançados em direção aos israelenses que ocupam o enclave. A cessar-fogo temporário incluiu a libertação de 137 reféns em Gaza e 240 prisioneiros palestinos detidos em Israel.

Guerra em Gaza: ataques atingem o sul e civis são deslocados

As Forças de Defesa de Israel informaram que alvos em toda a Faixa de Gaza, incluindo os bairros de Shejaiya e Khan Younis, foram atacados. A população civil do norte de Gaza foi orientada a buscar abrigo no sul como forma de “proteção” contra os ataques.


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