Uma mina de sal-gema da Braskem em risco de colapso mantém os moradores de Maceió em estado de apreensão

A população de diversos bairros da capital alagoana foi realocada porque o terreno está afundando, o que seria uma “tragédia urbana” gigantesca, segundo as autoridades.

Após decretar na última quarta-feira o estado de emergência, o prefeito da capital do estado de Alagoas, João Henrique Caldas, disse nesta sexta-feira (1º) à emissora CNN Brasil que o desastre “iminente” seria “a maior tragédia urbana no mundo”.

Segundo representantes da Defesa Civil, embora vidas possam ser salvas graças a medidas preventivas, os danos ambientais serão inevitáveis.

A situação de risco da mina de sal-gema da Braskem em Maceió tem gerado grande preocupação na população local. De acordo com as autoridades, o terreno está afundando, o que representa um perigo iminente para os moradores dos bairros afetados. Por conta disso, medidas de realocação foram tomadas, visando preservar a segurança da população atingida por essa situação crítica.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, enfatizou a gravidade do risco de colapso, classificando-o como “a maior tragédia urbana no mundo”. O estado de emergência foi decretado como forma de mobilizar esforços e recursos para lidar com a iminência do desastre. A Defesa Civil também se pronunciou, alertando que, apesar das medidas preventivas para salvar vidas, os danos ambientais decorrentes do colapso serão inevitáveis.

A Braskem, proprietária da mina em questão, até o momento não se manifestou publicamente sobre a situação. No entanto, a empresa tem sido alvo de críticas e cobranças por parte da população e das autoridades, que exigem respostas e ações concretas para lidar com a crise. As medidas para conter o avanço do afundamento do terreno e proteger a vida e o meio ambiente são urgentes e demandam uma resposta efetiva por parte da empresa.