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Governo anuncia investimentos de R$ 60 milhões em programa de qualificação profissional para 100 mil trabalhadores

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou uma grande aposta em qualificação profissional, com um investimento de R$ 60 milhões no Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional. O objetivo é atingir cerca de 100 mil trabalhadores em um ano. Este projeto inclui vagas disponibilizadas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), por universidades e institutos federais.

De acordo com Magno Lavigne, secretário de Qualificação e Fomento à Geração de Emprego e Renda do MTE, este programa se insere na estratégia do governo federal do Qualifica PAC, buscando identificar as vocações econômicas regionais e os gargalos de formação para induzir a qualificação. Os cursos visam abranger seis áreas de atuação: economia verde e azul; economia digital e neoindustrialização, economia da cultura e criativa, economia do cuidado e da saúde, economia do turismo e economia popular e solidária.

O Fundo de Amparo ao Trabalhador, com um total de R$40 milhões, será diretamente direcionado aos fundos de estados e municípios integrantes do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Cada região participante vai disponibilizar as capacitações de acordo com estudos de demanda previamente realizados.

Para acessar as vagas disponíveis através do Sine, o trabalhador pode utilizar o Portal Emprega Brasil e verificar as qualificações disponíveis nas secretarias estaduais e municipais. Já as instituições federais de ensino disponibilizarão os cursos de capacitação através de seus próprios canais de inscrição, para um total de 40 mil vagas.

Além disso, a Escola do Trabalhador oferecerá 5 milhões de vagas disponíveis por meio de Educação à Distância (EaD) e inscrições diretas em seu site, para complementar as qualificações em tecnologia e produtividade nos cursos oferecidos.

Ao todo, o programa conta com a participação de diversas universidades e institutos federais, incluindo o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e outros. Estes acordos firmados com as instituições visam garantir a oferta de cursos alinhados com a vocação econômica de cada território e com uma carga horária mínima de 200 horas.

Em resumo, o programa visa oferecer uma variedade de oportunidades de qualificação aos trabalhadores, com foco nas demandas específicas de cada região e os principais setores econômicos. Com este investimento significativo, o Ministério do Trabalho e Emprego busca promover o progresso e desenvolvimento profissional de forma abrangente e inclusiva.

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