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Senador critica indicação de Flávio Dino para o STF e parabeniza manifestantes em pronunciamento no Senado.




Artigo do Senador Eduardo Girão sobre Indicação de Flávio Dino para o STF

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez duras críticas, em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (27), à indicação, pelo presidente Lula, do nome do ministro da Justiça, Flávio Dino, para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Girão destacou o comportamento de Dino durante as investigações da CPMI do 8 de Janeiro, quando ele se recusou a entregar imagens de câmeras de segurança da área externa do Ministério da Justiça, classificando essa atitude como um boicote às investigações.

O senador argumentou que a indicação de Dino para o STF representa um ato de “revanchismo e vingança”. Ele também expressou sua oposição à “politização do tribunal” com a inclusão de um político “nato” na Suprema Corte.

— [O presidente Lula] Está colocando o símbolo da revanche, colocando o símbolo da vingança, do deboche. É assim que vai pacificar o Brasil? […]. O STF, a gente já questiona por ser muito político, tribunal politiqueiro. Vai colocar um político nato lá dentro? É muito estranho — afirmou.

Além disso, o parlamentar também elogiou os manifestantes que participaram de um ato no domingo (26) em São Paulo, em protesto pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso sob acusação de envolvimento nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. O senador expressou seu apoio aos brasileiros que se reuniram de maneira “pacífica e democrática” na Avenida Paulista, demonstrando que a população está disposta a voltar às ruas para reivindicar seus direitos.

— Estão de parabéns todos os brasileiros que compareceram e manifestaram pela volta dos direitos humanos no Brasil, pela democracia, pela liberdade […]. Ontem [domingo] o brasileiro deu o grito de liberdade, sem medo dos poderosos e voltou às ruas. E isso vai ser só o começo. Já tinha começado, lá em outubro, por causa da questão do aborto, quando o STF, de forma também a usurpar o poder do Congresso Nacional, começou a colocar em pauta a questão da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação — enfatizou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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