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Falecimento de Alberto Costa e Silva, maior africanólogo brasileiro, entristece Academia Brasileira de Letras e Itamaraty.



Morreu um grande nome da intelectualidade brasileira

O falecimento do renomado africanólogo brasileiro Alberto Costa e Silva gerou grande comoção entre os membros da Academia Brasileira de Letras (ABL) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). A perda de um dos mais importantes representantes do Brasil no estudo da África e da política externa do país foi duramente sentida por colegas, amigos e autoridades.

O jornalista Sérgio Augusto destacou a relevância de Alberto no estudo da África, ressaltando que o intelectual “dava a importância que ela sempre teve, mas nunca foi devidamente enaltecida como ele fez em seus livros”. O reconhecimento de sua dedicação e expertise na área se materializou com a conquista do Prêmio Camões, o mais prestigiado prêmio da língua portuguesa. Para Augusto, a perda de Alberto representa uma bússola perdida para a ABL, para a cultura brasileira e para o Brasil como um todo.

João Almino, por sua vez, lamentou a morte de Alberto, exaltando sua atuação como diplomata e historiador. A presença marcante do intelectual nas reuniões da ABL será lembrada com carinho, de acordo com Almino, que destacou a vasta cultura e o humor de Alberto.

O acadêmico Arnaldo Niskier fez questão de ressaltar a atuação impecável de Alberto na presidência da ABL, marcando a história da instituição. Além disso, a escritora Ana Maria Machado destacou a importância de Alberto em sua trajetória na ABL, elogiando sua contribuição como historiador, africanólogo, poeta e memorialista.

Cacá Diegues enfatizou a dificuldade de substituir Alberto e sua expertise no estudo da África, destacando a ausência irreparável deixada pelo intelectual. O luto da ABL é total e irreparável, segundo Diegues.

Legado no Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) também lamentou o falecimento de Alberto Costa e Silva, destacando sua relevância como diplomata e sua contribuição para a política externa brasileira, especialmente no que diz respeito às relações com a África. O legado de Alberto se estende para sua família, composta por membros vinculados ao Itamaraty, e para a comunidade diplomática brasileira como um todo.

Com a morte de Alberto Costa e Silva, o Brasil perde não apenas um intelectual de renome, mas um especialista único na história e na cultura da África, cujo conhecimento e expertise serão lembrados e celebrados por gerações. A influência do legado de Alberto se estende por diversas esferas da cultura e da diplomacia brasileira, deixando um vazio significativo entre seus pares e admiradores.


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