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Sindicatos de servidores planejam greve unificada contra privatizações no governo de Tarcísio de Freitas na próxima terça-feira.




Greve Unificada Aprovada pelos Sindicatos de Servidores

Greve Unificada Aprovada pelos Sindicatos de Servidores

Sindicatos de servidores de órgãos geridos pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) aprovaram uma greve unificada para a próxima terça-feira (28).

A paralisação deverá contar com trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado), professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa.

A paralisação não afeta os linhas privatizadas do metrô (4-amarela e 5-rubi) e de trens metropolitanos (8-diamente e 9-esmeralda).

No último dia 3 de outubro, funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp fizeram greve contra os planos de privatização de Tarcísio. A greve durou 24 horas e foi classificada pelo governo como ilegal.

Entre as pautas da nova paralisação unificada da próxima terça está novamente a privatização da Sabesp e de outros setores, como no transporte sobre trilhos.

Outras pautas relacionadas à decisões da gestão Tarcísio também compõem os argumentos utilizados pelos trabalhadores para justificar a greve unificada, tais como um corte de 5% no orçamento da Educação, o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM, marcado para 29 de fevereiro de 2024, segundo comunicado do Sindicato dos Metroviários e terceirizações.

Na noite de quarta (22), funcionários de três linhas da CPTM –11-coral, 12-safira e 13-jade– aprovaram paralisação na próxima terça. A decisão ocorreu em assembleia realizada no Sindicato dos Trabalhadores da Central do Brasil, que representa os ferroviários das três linhas. Agora eles tentam englobar mais ramais, como ocorreu no dia 3.

Também entrou na pauta da greve a reintegração de funcionários mandados embora pelo Metrô. No último dia 24 de outubro, a empresa anunciou que havia demitido nove pessoas, entre elas, líderes sindicais, por causa de um protesto realizado 12 dias antes por causa de advertências a trabalhadores da linha 2-verde, consideradas injustas. A paralisação durou cerca de três horas.

O Sindicato dos Metroviários chegou a votar uma greve, que não foi aprovada em assembleia, por causa destas demissões.

A decisão foi postergada para uma nova assembleia, de 24 horas, que terminou no início da noite desta quinta e aprovou a participação dos metroviários na nova greve unificada.

Uma entrevista intersindical foi marcada para a manhã desta sexta-feira (24) para explicar como será a greve da terça.

Essa vai ser a terceira greve no transportes no governo Tarcísio. A primeira, em março, reivindicava abono salarial para repor perdas, segundo os grevistas, causadas pela falta de pagamento de participação nos lucros de 2020 a 2022.

Além disso, o movimento pedia a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos feitos em 2019. A paralisação aconteceu dois meses após o início das negociações, em janeiro.


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