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Eremildo e a proposta de férias para juízes

O cidadão Eremildo causou polêmica ao propor que os juízes federais brasileiros deveriam ter direito a 12 meses de férias por ano. Segundo ele, os magistrados são os únicos que sofrem com uma sobrecarga de trabalho e deveriam ter mais tempo de descanso.

Ele sugeriu que o Conselho Nacional de Justiça deveria conceder um dia de folga para cada três dias trabalhados, permitindo que os juízes acumulassem até dois meses de férias regulamentares, que poderiam ser trocadas por dinheiro. Além disso, Eremildo ficou intrigado com a possibilidade de os magistrados receberem remuneração durante esses períodos de descanso, o que causou indignação em muitas pessoas.

Para Eremildo, a proposta era justa, pois os juízes desempenham funções extras que justificariam o descanso prolongado. Ele ainda comparou a situação dos magistrados com a história de Polichinelo, um personagem bobo que reivindicava pagamento adicional por seus serviços, mas que não havia pensado nas férias.

Contexto Histórico

No dia em que Eremildo fez sua proposta, também foi relembrado um acontecimento marcante de novembro de 1963. Na época, o presidente Kennedy estava prestes a visitar Dallas, nos Estados Unidos, e uma série de eventos políticos e conspirações fervilhavam nos bastidores do poder.

A situação política também estava agitada no Brasil, com ameaças de revolução e tensões internacionais. Além disso, o vice-presidente Lyndon Johnson estava envolvido em investigações de negócios milionários, enquanto o presidente João Goulart fazia declarações preocupantes sobre o caos iminente no país.

Enquanto isso, o Departamento de Estado americano discutia planos de contingência para o Brasil, incluindo a possibilidade de intervenção militar. Tudo isso culminou na trágica morte de Kennedy em Dallas, um acontecimento que marcou a história.

Assim, a proposta de Eremildo, apesar de sua natureza absurda, foi apenas mais um capítulo em meio aos acontecimentos históricos e políticos que marcaram a época.