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Ministro da Justiça prorroga presença da Força Nacional no Rio de Janeiro até 2024 para combater organizações criminosas, especialmente as milícias.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou em suas redes sociais que irá estender a permanência da Força Nacional de Segurança Pública no Rio de Janeiro até pelo menos o final de 2024. A decisão foi tomada em resposta a um pedido do governador do estado, Cláudio Castro (PL), visando manter a cooperação entre as forças federais e estaduais no combate ao crime organizado.

A prorrogação da presença da Força Nacional visa ajudar nas ações contra organizações criminosas, em particular as milícias que atuam no Rio de Janeiro. Dino também mencionou que uma nova avaliação de cenário será realizada em 2024 para determinar até quando as equipes permanecerão no estado.

Além da atuação da Força Nacional, o reforço da segurança no Rio de Janeiro também abrange a presença de equipes adicionais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Essas medidas visam intensificar o patrulhamento em áreas de maior risco e combater a entrada de armas e drogas no estado, especialmente na Baía da Guanabara, portos, aeroportos e estradas federais.

Para o governador Cláudio Castro, a atuação das organizações criminosas no Rio de Janeiro deixou de ser um problema local para se tornar uma questão nacional. Ele ressaltou que as máfias estão se alastrando por todo o Brasil, atuando em diversos estados, como São Paulo, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte.

O governo federal já havia anunciado o reforço de efetivos no Rio de Janeiro, mobilizando 550 agentes federais, sendo 300 da Força Nacional e 250 da Polícia Rodoviária Federal. Além disso, o setor de inteligência e investigação da Polícia Federal foi reforçado com policiais civis de diferentes unidades federativas.

A prorrogação da presença da Força Nacional no Rio de Janeiro, anunciada por Flávio Dino, deverá ser publicada no próximo Diário Oficial da União, de acordo com informações da assessoria do Ministério da Justiça. Portanto, a cooperação entre as forças federais e estaduais continuará a ser uma estratégia importante para combater o crime organizado no estado.

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