Atenção especial: coordenadora do Crie alerta para a importância da vacinação de bebês prematuros
De acordo com Ana Paula Burian, bebês prematuros têm de cinco a dez vezes mais chances de adquirir infecções em comparação com outros recém-nascidos, o que torna a vacinação ainda mais fundamental para esses bebês. Tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto o setor privado oferecem vacinas específicas para bebês prematuros, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que oferecem imunização a pessoas que necessitam de atenção especial, como bebês prematuros.
As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que se protejam o máximo possível com a menor reação possível, especialmente para os prematuros, devido à imaturidade de vários sistemas do corpo. A passagem de anticorpos da mãe para o bebê ocorre mais no final da gestação, e quando o bebê nasce prematuro, ele ainda não recebeu a grande maioria desses anticorpos protetores.
No SUS, todas as crianças recebem a vacina pentavalente, e outras vacinas como poliomielite, rotavírus e pneumocócica conjugada 10-valente. No setor privado, existem vacinas adicionais como a pneumocócica 13 ou 15-valente e a hexavalente acelular. Nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais, bebês prematuros têm direito à vacina hexa acelular oferecida pelo setor privado.
A coordenadora do Crie de Vitória recomenda que a dor nos bebês prematuros pode ter consequências graves, como apneia. Ela enfatiza que os pais não devem adiar a vacinação dos prematuros e que eles devem tomar as vacinas na data cronológica em que nasceram. Mesmo para bebês prematuros com menos de 33 semanas internados em UTIs privadas, é importante que a instituição procure a Secretaria Municipal de Imunizações para providenciar a vacinação. Dessa forma, a vacinação é fundamental para a proteção de bebês prematuros e deve ser administrada de acordo com a orientação médica.
