Desidratação é o principal risco para idosos em temperaturas elevadas, alerta Sociedade Brasileira de Geriatria

Oliva explicou que os idosos já são naturalmente mais suscetíveis à desidratação devido à diminuição da quantidade de água no corpo, bem como a redução de alguns mecanismos que protegem contra ela, como o mecanismo da sede, que envelhece à medida que a pessoa envelhece. Assim, mesmo precisando de líquidos, os idosos podem não sentir sede, o que torna mais difícil buscar a hidratação.
Além disso, à medida que envelhecemos, o sistema de regulação da temperatura corporal também envelhece, o que pode dificultar a capacidade do organismo para trocar calor com o ambiente. Isso pode resultar em um funcionamento inadequado do sistema, levando ao adoecimento do idoso.
Para enfrentar as altas temperaturas, é fundamental garantir a hidratação dos idosos, oferecendo líquidos o tempo todo, e optando por opções com sabor, como água de coco, sucos leves ou chá gelado. Além disso, é importante evitar a exposição ao sol, especialmente entre 10h e 16h, e buscar ambientes mais frescos. O uso de roupas leves e adequadas para a temperatura também é recomendado.
O médico alertou que, como os idosos não costumam sentir sede, uma forma de perceber se estão desidratados é através da observação da urina, que pode indicar desidratação quando está mais escura. Dessa forma, é importante oferecer ainda mais líquidos para aqueles que apresentarem essa coloração na urina.
Em resumo, é essencial manter os idosos hidratados e protegidos das altas temperaturas para prevenir possíveis complicações de saúde causadas pelo calor extremo.