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Deputados petistas apresentarão emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para evitar cortes em investimentos do PAC.







Deputados petistas apresentarão duas emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO)

Deputados petistas apresentarão duas emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO)

Por: Nome do Jornalista

Categoria: Política

Data: 12 de outubro de 2021

Fonte: Nome do Jornal/Agência

Deputados petistas apresentarão duas emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), nesta semana, contendo metas de déficit para 2024 de 0,75% e de 1% do PIB, respectivamente. Quanto menor a meta, maior o freio nos gastos a ser imposto pela equipe econômica.

O consenso entre esse grupo e o Planalto é a meta de 0,75%, que pode restringir o bloqueio a algo em torno de R$ 40 bilhões. A ala política do governo prefere a meta menos arrojada, de déficit de 1% do PIB, que acarretaria um corte mais brando —entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.

Liderado por Lindbergh Farias (RJ), o grupo de parlamentares segue orientações do governo, que não pode mais fazer alterações na meta –de déficit zero– enviada ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo os parlamentares, a meta de déficit zero enviada ao Congresso pelo Ministério da Fazenda impõe, já no começo do ano, um freio de R$ 53 bilhões nos gastos para evitar o descumprimento da meta no primeiro ano de vigência do novo arcabouço.

Painel S.A.

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Assessores do Planalto afirmam que o presidente Lula não concorda com um contingenciamento dessa magnitude e não quer começar o próximo ano “usando a tesoura”.

Na avaliação desse grupo de parlamentares, houve boa vontade do ministro da Fazenda ao manter sua posição de déficit zero.

Histórico

Não houve consenso sobre a definição da meta. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendeu uma meta de déficit de 0,5% do PIB que, considerando a margem de tolerância de 0,25 ponto percentual (criada pelo novo arcabouço), estaria próxima ao que o próprio mercado projeta –um resultado negativo de 0,75% do PIB para o ano que vem.

Com Diego Felix e Paulo Ricardo Martins

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