Polícia Federal cumpre mandado de prisão e busca na desintrusão de terras indígenas no Pará. Presidente de associação é preso.

De acordo com as investigações, o presidente da associação teria induzido e mantido os invasores das terras indígenas com a falsa promessa de regularização da área invadida, além de incitar o grupo a descumprir ordem judicial que determinava a saída da Terra Indígena. Além da prisão do presidente da associação, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra o líder da associação e sua esposa, o diretor/supervisor educacional e o professor de uma escola Municipal de Ensino Fundamental, que estava instalada de forma irregular na Terra Indígena. A operação contou com o apoio da Força Nacional para garantir a segurança e o sucesso das ações.
Em relação à situação das terras indígenas, o coordenador da operação de desintrusão, Nilton Tubino, ressaltou a importância do esvaziamento das áreas invadidas. Segundo Tubino, a verificação de possíveis moradores e gado é fundamental para iniciar a inutilização dessas áreas, garantindo que não haja retorno nem de gado, nem de pessoas para dentro da terra indígena. Dessa forma, a operação visa a proteção e preservação das terras indígenas, garantindo o cumprimento da legislação e a segurança das comunidades que nelas habitam.
A ação da Polícia Federal e da Força Nacional demonstra o compromisso das autoridades em coibir práticas ilegais de invasão e exploração das terras indígenas, garantindo que os direitos e a segurança das comunidades indígenas sejam preservados. A operação de desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá segue em andamento, com o objetivo de garantir o cumprimento da legislação e a proteção das terras indígenas no estado do Pará.