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Relatório da FAO aponta que 43,2 milhões de pessoas passaram fome na América Latina e no Caribe em 2022 devido a crise climática, guerra e pandemia.

No ano de 2022, a América Latina e o Caribe enfrentaram um problema sério que afetou milhões de pessoas: a fome. Segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira (9) pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), cerca de 43,2 milhões de pessoas na região passaram por situações de insegurança alimentar devido a uma combinação de fatores que incluem a crise climática, a guerra na Ucrânia e os efeitos contínuos da pandemia de COVID-19.

A crise climática, que tem trazido impactos significativos para diversas regiões do mundo, teve um papel importante no aumento da insegurança alimentar na América Latina e no Caribe. Eventos climáticos extremos, como secas e furacões, afetaram a produção de alimentos e as condições de vida de milhões de pessoas, tornando-as mais vulneráveis à fome. Além disso, a guerra na Ucrânia também teve consequências diretas na região, prejudicando o comércio internacional e aumentando os preços dos alimentos, o que afetou ainda mais a situação alimentar das populações mais vulneráveis.

A pandemia de COVID-19, que já vinha impactando a segurança alimentar em todo o mundo, continuou a ter efeitos na região. O aumento do desemprego, a redução da renda familiar e a deterioração das condições econômicas contribuíram para agravar a crise alimentar em muitos países latino-americanos e caribenhos. Com isso, milhões de pessoas enfrentaram a fome e a insegurança alimentar, lutando diariamente para ter acesso a refeições adequadas e nutritivas.

Diante desse panorama preocupante, é fundamental que sejam adotadas medidas efetivas para combater a fome e garantir a segurança alimentar na região. Isso inclui o fortalecimento de políticas públicas, o investimento em sistemas de produção agrícola mais resilientes e sustentáveis, e o apoio às populações mais vulneráveis por meio de programas de assistência social e distribuição de alimentos. Além disso, a cooperação internacional e o compromisso dos governos locais e regionais também são essenciais para enfrentar esse desafio e garantir que todas as pessoas tenham acesso a alimentação adequada e de qualidade.

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