Projeto SP+B une mais de cem organizações e empresas em prol do desenvolvimento sustentável de São Paulo
Mais de cem organizações e empresas de setores distintos se uniram para estudar e implementar medidas que contribuam para o desenvolvimento sustentável de São Paulo por meio do projeto SP+B. A iniciativa integrada pelo movimento global Cidades+B apresentou nesta quarta-feira (8) 12 projetos com ações práticas para melhorar a vida dos paulistanos.
A iniciativa, encabeçada pelo Sistema B, certifica empresas comprometidas com uma economia mais inclusiva, equitativa e regenerativa, realizou uma série de laboratórios de inovação multisetoriais com o objetivo de engajar o setor privado nos desafios relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs).
Ao longo de dez meses, foram cocriadas propostas em torno de 5 eixos temáticos: habitação, economia circular, mobilidade, trabalho e renda e segurança alimentar. Os encontros contaram com a colaboração de especialistas em cada tema, como Instituto Vivenda em Habitação, agência popular Solano Trindade em Segurança Alimentar, Insper em Mobilidade, FGVcenn em Trabalho e Renda e Exchange4Change Brasil e Ellen Macarthur Foundation em Economia Circular.
O projeto, lançado em São Paulo em janeiro, conta com o apoio de Gerdau, Instituto Center Norte, Movida, Nespresso, Diagonal e Combio, com a execução a cargo da Cause, Labora e Up Lab.
Paulo Boneff, líder de responsabilidade social da Gerdau, afirma que “Tivemos a oportunidade de contribuir com soluções em dois eixos principais, o de habitação e de economia circular, os quais são pilares da nossa estratégia de atuação social.”
Entre as soluções para os eixos de mobilidade e trabalho e renda, estão a criação de indicadores que fomentem o uso de diversos tipos de transporte e o empoderatech, programa de capacitação para o trabalho. Já a temática de segurança alimentar resultou em uma iniciativa de fortalecimento de agricultores urbanos para atração e retenção de jovens trabalhadores.
Rodrigo Santini, diretor-executivo do Sistema B, explica que o projeto permitiu transformar desafios urbanos em oportunidades de crescimento sustentável, visando remodelar São Paulo a partir do protagonismo de seus moradores para o bem-estar econômico e social.
Após a apresentação das ações práticas, a Prefeitura de São Paulo deve estudar quais medidas podem ser implementadas em consonância com as políticas públicas já existentes. Em nota, a administração municipal afirma que sua participação no projeto reforça seu trabalho nos eixos abordados.
Além de São Paulo, outras cidades como Santiago, Barcelona, Assunção, Mendoza e Paris La Défense já fazem parte do movimento Cidades+B, juntamente com o Rio de Janeiro, piloto do programa em 2016.
