Briga política entre ex-aliados em Fortaleza causa prejuízos e problemas para população, alerta senador.

Na visão do senador, a situação chegou a um nível crítico, com o governo do estado querendo atrapalhar a prefeitura e vice-versa. A questão da poluição e a interdição das praias são exemplos disso, com a prefeitura acusando a Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece), que é gerida pelo governo estadual, e este, por sua vez, jogando a responsabilidade de volta para a prefeitura. É um jogo de empurra-empurra no qual o povo cearense é quem sofre as consequências.
Além disso, Girão ressalta que essa briga política afeta também a segurança e a saúde, áreas que necessitam de integração entre as diferentes esferas de governo, sem interferências partidárias, para que seja possível diminuir o sofrimento da população. O senador destaca preocupação com o avanço das facções criminosas no estado, afirmando que elas estão dominando cada vez mais espaços e gerando um clima de terror. Ele relata situações em que trabalhadores são impedidos de entrar em certos locais sem pedir autorização e famílias são expulsas de suas casas por não pagarem pedágio ao crime. Na visão do senador, o governo tem sido omisso e tem invertido suas prioridades, fechando os olhos para essa realidade. Ele classifica o governo como fraco e afirma que a situação está cada vez pior.
As palavras do senador Eduardo Girão chamaram a atenção para a briga política em Fortaleza e seus impactos na qualidade de vida da população local. Ele enfatizou a necessidade de integração entre as esferas de governo para enfrentar os problemas de segurança e saúde, que são agravados pela ação das facções criminosas. O pronunciamento trouxe à tona questões importantes e levantou um debate necessário sobre as prioridades e responsabilidades dos gestores públicos.