Incêndios criminosos em ônibus e trem ofuscam operação policial que resultou na morte de líder de milícia no RJ.

Diante dessa situação alarmante, o governador do estado, Cláudio Castro, afirmou que existe um plano de contingência em andamento e que a polícia está trabalhando para garantir que não haja mais ataques ao transporte público da cidade. Até o momento, 12 suspeitos de envolvimento nos incêndios foram presos e, de acordo com o governador, serão encaminhados para presídios federais por prática de terrorismo.
Durante uma coletiva de imprensa realizada na noite de segunda-feira, Cláudio Castro admitiu que as forças de segurança foram surpreendidas pelos ataques. No entanto, destacou que a polícia agiu rapidamente para efetuar as prisões dos suspeitos e ressaltou a importância do trabalho de inteligência para combater o crime organizado.
O governador também mencionou que a polícia está empenhada em prender Zinho, irmão de Faustão e líder da mesma organização criminosa. Castro ressaltou que estão todos em alerta para restabelecer a normalidade o mais rápido possível.
Segundo informações da polícia, Faustão ocupava a posição de número dois na hierarquia da milícia em Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Além dele e de Zinho, líder da organização, a polícia também está em busca de Tandera, chefe de outra milícia, e Abelha, líder do Comando Vermelho.
Durante a coletiva, o governador destacou que o maior desafio do país hoje é a segurança pública e defendeu a necessidade de uma mobilização conjunta de todos os estados para combater o crime organizado. Ele ressaltou que o problema da segurança não se restringe ao Rio de Janeiro, mas é uma questão nacional, que demanda esforços coordenados.
Em meio a esses acontecimentos, é fundamental que as autoridades de segurança continuem atuando de forma firme e eficaz para garantir a proteção da população e o combate às organizações criminosas. A sociedade espera que as medidas necessárias sejam tomadas para garantir a tranquilidade e a segurança de todos.