De acordo com o sindicato das empresas de transporte coletivo, conhecido como Rio Ônibus, esse foi o maior número de ônibus queimados na cidade em um único dia. Os ataques foram realizados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, vice-líder de uma quadrilha miliciana que atua na região.
Matheus, também conhecido como Teteu ou Faustão, era sobrinho de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder do principal grupo miliciano do Rio desde 2021. A polícia informou que Matheus morreu durante um confronto com policiais civis em uma favela de Santa Cruz, bairro da zona oeste.
Os ataques criminosos fizeram com que o município entrasse em estágio de atenção, segundo o Centro de Operações da Prefeitura. Esse estágio é classificado como o terceiro nível em uma escala de cinco e indica que uma ou mais ocorrências já impactam o município, afetando a rotina de parte da população.
A Polícia Militar conseguiu impedir que um grupo de cerca de 15 criminosos ateasse fogo em um caminhão de carga na Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso à cidade. Esses ataques ocorrem em um momento crítico para a segurança pública do Rio de Janeiro, já que a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal foram deslocadas para auxiliar as forças locais devido ao aumento da criminalidade.
Segundo fontes do governo estadual, a possibilidade de utilização das Forças Armadas no combate ao crime no Rio também está sendo discutida com o governo federal. Essa medida seria uma tentativa de conter a violência que assola a cidade e garantir a segurança da população carioca.
Os ataques violentos e intensos dessa natureza refletem a complexidade dos problemas de segurança pública enfrentados pelo Rio de Janeiro. É essencial que medidas efetivas e urgentes sejam tomadas para combater o crime organizado e garantir a tranquilidade dos cidadãos. Caso contrário, cenas de violência e caos como essas continuarão a assombrar a cidade maravilhosa.
