Banco Central adia divulgação de indicadores econômicos de setembro devido à operação padrão dos servidores.
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Entre os dados que serão divulgados, estão as transferências de lucros de filiais brasileiras para matrizes no exterior e os gastos de turistas brasileiros em outros países. Essas estatísticas serão de extrema importância para avaliar e compreender o desempenho da economia nesses setores.
Já as estatísticas monetárias e de crédito, que seriam divulgadas no dia 27 de outubro, também foram adiadas e só serão conhecidas no dia 7 de novembro, nos mesmos horários anunciados anteriormente. Esses dados incluem as taxas médias de juros do cheque especial e do cartão de crédito, sendo essenciais para os cidadãos que estão interessados em saber mais sobre o cenário financeiro atual.
As estatísticas fiscais, que seriam divulgadas no dia 30 de outubro, foram adiadas para o dia 8 de novembro, nos mesmos horários das publicações anteriores. Nesta nota, o BC divulga o resultado primário, que é o resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública, abrangendo a União, os estados, os municípios e as estatais, de acordo com a metodologia adotada pela autoridade monetária.
Esses adiamentos são resultado das reivindicações dos servidores do Banco Central desde julho deste ano. A categoria está em busca de melhorias na carreira, incluindo a reestruturação e a criação de um bônus de produtividade semelhante ao existente para a Receita Federal, além de uma equiparação salarial com os procuradores do Banco Central.
De acordo com os servidores, economistas com muitos anos de carreira ganham menos que procuradores devido aos honorários incorporados aos salários da área jurídica do órgão. No ano passado, os servidores do Banco Central já haviam realizado uma operação padrão de janeiro a abril, além de terem promovido duas greves.
Em resumo, o Banco Central precisou adiar a divulgação dos indicadores econômicos de setembro para o início de novembro devido à operação padrão dos servidores. Esses dados são relevantes para a compreensão do desempenho do setor externo, das estatísticas monetárias e de crédito, e das estatísticas fiscais. As reivindicações dos servidores incluem melhorias na carreira e equiparação salarial com os procuradores do Banco Central.