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O ônibus, que estava realizando o percurso entre o Maranhão e o Distrito Federal, operava de forma clandestina, sem a devida autorização da ANTT. Tal prática é considerada ilegal e representa um risco para a segurança dos passageiros.
Durante a abordagem policial em um posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal), o veículo foi escoltado por uma viatura da ANTT com o objetivo de conduzi-lo até o terminal rodoviário de Taguatinga, onde os passageiros seriam desembarcados e o ônibus apreendido. No entanto, de acordo com relatos, o motorista do veículo tomou a trágica decisão de tentar fugir.
Em comunicado oficial, a ANTT esclarece que em nenhum momento houve perseguição da equipe responsável pela fiscalização. Ainda segundo a agência, durante a vistoria realizada no posto da PRF, constatou-se a ausência de autorização para o transporte, além de identificar que o veículo não possuía seguro e apresentava pneus desgastados, em condição precária de manutenção.
A ANTT se comprometeu a fornecer todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para as investigações sobre o acidente. Enquanto isso, os feridos foram prontamente encaminhados para hospitais na região de Taguatinga e Ceilândia, a fim de receberem os cuidados médicos adequados.
Este trágico episódio ressalta a importância da existência de uma fiscalização eficiente por parte dos órgãos competentes, a fim de coibir a atuação de transportes clandestinos que colocam em risco a vida e o bem-estar dos passageiros. O poder público deve garantir que as empresas de transporte cumpram todas as normas e requisitos de segurança, proporcionando viagens seguras e tranquilas para a população. Ações conjuntas entre a ANTT, a PRF e demais órgãos de fiscalização são necessárias para evitar que tragédias como essa se repitam. A sociedade clama por mais rigor na regulamentação e fiscalização do transporte rodoviário de passageiros, a fim de evitar acidentes e preservar vidas humanas.