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Protestos anti-franceses e anti-israelenses se espalham pelo Irã e pelo mundo árabe em solidariedade à Palestina

Críticas no Irã

Centenas de manifestantes se reuniram em frente às embaixadas da França e do Reino Unido em Teerã, no Irã, após um protesto realizado na praça da Palestina. Os manifestantes lançaram ovos nos muros das representações diplomáticas enquanto gritavam “Morte à França e à Inglaterra”.

O presidente do Irã, Ebrahim Raissi, decretou luto nesta quarta-feira e fez um alerta, afirmando que o ataque ao hospital em Gaza se voltaria contra Israel e seu aliado norte-americano. Citado pela agência Irna, Raissi declarou: “As chamas das bombas norte-americanas e israelenses, lançadas nesta noite sobre as vítimas palestinas feridas no hospital em Gaza, logo vão devorar os sionistas. O Irã está de luto”, completou.

Além disso, milhares de manifestantes também se reuniram na terça-feira à noite em Túnis, na Tunísia, e pediram o retorno dos embaixadores francês e norte-americano aos seus respectivos países. Os protestantes gritaram: “Franceses e norte-americanos são aliados dos sionistas”.

Durante a noite, uma multidão se reuniu em frente ao consulado israelense em Istambul, na Turquia, enquanto gritavam “Allah Akbar!” (Deus é grande!, em árabe), conforme noticiado pela agência oficial turca Anadolu. Simultaneamente, cerca de 500 pessoas se manifestaram em frente à embaixada de Israel em Ancara, na Turquia, de acordo com a agência Anca.

“Damos nossa alma e sangue por Gaza”

Centenas de manifestantes demonstraram seu ódio na praça Tahir, no Iraque, gritando “não a Israel e aos Estados Unidos, o grande Satã”. As bandeiras palestinas eram acompanhadas por outras de diferentes facções xiitas próximas do Irã, como a Hashd el-Chaabi.

Para impedir a aproximação dos manifestantes, a ponte que liga a praça Tahir, onde fica a embaixada norte-americana, foi cercada com barricadas e um importante dispositivo de segurança. O primeiro-ministro iraquiano pediu à população para observar um minuto de silêncio em homenagem às vítimas palestinas.

A Líbia também se tornou palco de protestos em várias cidades, incluindo a capital Trípoli e Misrata, localizada a cerca de 200 km de distância. Centenas de manifestantes, de todas as idades e com bandeiras palestinas, percorreram o centro da cidade em direção à praça dos mártires, denunciando o ataque ao hospital na Faixa de Gaza como um ato do “inimigo sionista”.

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