Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta brasileira de pausas humanitárias em conflito entre Israel e Hamas.

A votação resultou em 12 votos a favor, duas abstenções (uma delas da Rússia) e um voto contrário dos Estados Unidos. O voto dos Estados Unidos, como membro permanente do Conselho de Segurança, levou à rejeição da proposta brasileira.
A análise da resolução estava originalmente programada para o início da semana, mas foi adiada para quarta-feira na sede da ONU em Nova York.
Após a votação, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, destacou o envolvimento do presidente Joe Biden na região do conflito. Ela afirmou que os Estados Unidos reconhecem o desejo do Brasil de aprovar a proposta, mas acreditam que a diplomacia deve ter espaço para agir. Thomas-Greenfield afirmou que as ações tomadas devem considerar o que está ocorrendo no local e apoiar os esforços diretos de diplomacia que podem salvar vidas. Ela também destacou o direito de Israel de se autodefender, mencionando que a resolução rejeitada não tratava do assunto.
Vale ressaltar que na segunda-feira, membros do Conselho rejeitaram uma proposta de resolução da Rússia. O projeto de cessar-fogo imediato, que incluía a abertura de corredores humanitários e a liberação de reféns com segurança, não condenava diretamente o Hamas pelos atos de violência contra Israel. A proposta recebeu cinco votos favoráveis, quatro contrários e seis abstenções.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) e dez membros rotativos. Para que uma resolução seja aprovada, é necessário o apoio de nove dos quinze membros, nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.
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