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Além dessa controvérsia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que as forças armadas israelenses ordenaram a evacuação do hospital antes do bombardeio. Essa informação incremetou ainda mais as suspeitas sobre a responsabilidade do governo Netanyahu pela explosão. Cabe ressaltar que, anteriormente, uma escola administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados (UNRWA) foi alvo de um ataque israelense.
A explosão do hospital gerou uma onda de protestos em diversas localidades, tanto na região como na Europa e nos Estados Unidos. Na cidade de Ramallah, localizada na Cisjordânia, território sob administração do Fatah, centenas de manifestantes saíram às ruas, atirando pedras e entoando cantos de protesto contra o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. As forças de segurança reagiram ao confronto usando bombas de gás e balas de borracha para dispersar os manifestantes.
Protestos também ocorreram na Turquia e na Jordânia, onde manifestantes se dirigiram às embaixadas israelenses. No Líbano, houve confrontos ao redor da embaixada dos Estados Unidos. Além disso, amplas manifestações aconteceram em Taz, no Iêmen, Rabat, capital do Marrocos, e Bagdá, capital do Iraque.
É importante ressaltar que as manifestações se espalharam por diversas partes do mundo, demonstrando o impacto global que a situação em Gaza tem gerado. A explosão do hospital e o bombardeio à escola administrada pela UNRWA despertaram indignação e protestos em várias nações, com manifestações que buscam pressionar o governo israelense e exigir uma investigação imparcial sobre os eventos ocorridos. O conflito entre Israel e Palestina está cada vez mais abalando relações diplomáticas e gerando tensões internacionais.