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Judeus ultraortodoxos demonstram desejo de se alistar no Exército de Israel, revela jornal em novo fenômeno

Um acontecimento inusitado tem chamado a atenção em Israel nos últimos dias. Segundo informações veiculadas por um respeitado jornal local, cerca de 1.500 judeus ultraortodoxos manifestaram o desejo de se alistar no Exército israelense. Essa notícia surpreendeu muitos, já que a comunidade ultraortodoxa é conhecida por sua postura tradicionalista e resistência à participação militar.

De acordo com o periódico, esses 1.500 judeus ultraortodoxos, que representam uma parcela significativa desse grupo religioso, estão prontos para abandonar as tradições e convicções antigas em favor do serviço militar em Israel. Essa decisão tem sido celebrada por alguns como um importante passo para a integração plena desses cidadãos na sociedade israelense, enquanto outros a veem como uma ameaça às tradições e costumes arraigados há séculos.

Ao longo dos anos, as tensões entre a comunidade ultraortodoxa e o exército israelense têm sido motivo de controvérsia no país. Enquanto a população em geral é obrigada a cumprir o serviço militar compulsório, os ultraortodoxos são isentos com base em argumentos religiosos. Esse privilégio tem sido alvo de críticas, acusando os ultraortodoxos de se esquivarem do dever cívico e de não contribuírem para a segurança do país.

Essa mudança de comportamento surpreendente pode sinalizar uma nova era para a relação entre a comunidade ultraortodoxa e o exército. Caso esses 1.500 ultraortodoxos sejam aceitos no Exército de Israel, seria um marco histórico e um exemplo de superação de divisões religiosas profundas.

No entanto, é importante ressaltar que nem todos estão celebrando essa decisão. Os conservadores alertam para o risco de as tradições judaicas serem diluídas e argumentam que a participação militar pode afetar negativamente o compromisso religioso dessas pessoas.

O governo israelense ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas espera-se que um debate intenso tome lugar nos próximos dias. Afinal, essa questão não apenas envolve a comunidade ultraortodoxa, mas também diz respeito a uma nação profundamente envolvida com a segurança e as tradições judaicas.

No fim das contas, essa decisão de 1.500 judeus ultraortodoxos de se alistar no Exército de Israel certamente terá repercussões históricas. Ainda é cedo para dizer como isso afetará a relação entre a comunidade ultraortodoxa e o restante da sociedade israelense, mas uma coisa é certa: essa notícia traz uma esperança de integração e cooperação em um país tão marcado por divisões.

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