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Diretora-geral do FMI afirma que é cedo para avaliar impactos econômicos do confronto entre Israel e Hamas no Oriente Médio.

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que é muito cedo para determinar os potenciais impactos econômicos do atual confronto militar entre Israel e o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Georgieva fez essas declarações durante a reunião anual do FMI, que está ocorrendo em Marrakech, no Marrocos. Ela ressaltou que a situação está sendo acompanhada de perto, especialmente em relação aos mercados petrolíferos.

Além disso, Georgieva destacou que vários países têm enfrentado catástrofes naturais e guerras, o que tem causado perdas trágicas de vidas civis e sofrimento. Ela enfatizou que o mundo está passando por “choques graves que estão se tornando o novo normal”, em um momento em que a economia global está enfraquecida pelo baixo crescimento econômico.

A diretora-geral do FMI aproveitou para mencionar que o confronto entre Israel e Hamas tem afetado os preços do petróleo nos mercados internacionais. Durante a semana, os preços têm flutuado como reação dos mercados e isso está sendo monitorado de perto pelo FMI.

No último sábado (7), o Hamas lançou um ataque ousado contra o território israelense, provocando uma reação militar severa de Israel. O Hamas controla a Faixa de Gaza e a ofensiva resultou em um número significativo de mortes de civis e militares. Israel tem bombardeado intensamente a Faixa de Gaza desde então.

Em seis dias de conflito, as autoridades palestinas relatam que já houve mais de 1.400 mortes em Gaza. A ONU afirma que mais de 340.000 pessoas tiveram que deixar suas casas e comunidades. Israel, por sua vez, alega que mais de 1.300 pessoas de várias nacionalidades morreram como resultado do ataque inicial do Hamas e dos mísseis lançados pelo grupo. A situação é extremamente preocupante e tem gerado comoção internacional.

Georgieva expressou sua tristeza com os civis inocentes que estão perdendo a vida e ressaltou que é o inocente quem paga o preço nesses conflitos. A situação é delicada e incerta, e os impactos econômicos ainda não podem ser determinados com precisão. No entanto, o FMI continuará acompanhando a evolução da situação e seus possíveis efeitos na economia mundial.

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