As regiões do vale do Itajaí, Planalto Norte e Oeste, além das áreas de divisa com o Rio Grande do Sul foram as mais afetadas pelos estragos. Uma das ocorrências mais graves foi registrada em Orleans, cidade situada a 160 km de Florianópolis, onde parte de uma casa veio abaixo após ser atingida pela cheia do rio Tubarão. Felizmente, ninguém se feriu nesse incidente.
Além disso, cerca de 16 rodovias tiveram que ser parcial ou totalmente interditadas em decorrência das más condições climáticas. A tradicional festa da Oktoberfest, realizada em Blumenau, também acabou sendo cancelada durante o fim de semana por conta do mau tempo, o que frustrou a expectativa dos visitantes.
A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um alerta de chuva intensa que permaneceu válido durante todo o fim de semana. A previsão para o domingo (8) também indicou a possibilidade de fortes chuvas, o que aumentou o risco de alagamentos e deslizamentos de terra.
No estado vizinho, Rio Grande do Sul, as chuvas também trouxeram consequências negativas. Nove trechos de seis rodovias tiveram bloqueios parciais ou totais. Duas pontes foram destruídas pelo excesso de água, sendo uma delas localizada na rodovia ERS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul, e a outra na ERS-431, em Bento Gonçalves, próximo à divisa com São Valentim do Sul.
Em Sananduva, cidade situada a 280 km de Porto Alegre, um caminhão caiu em um rio após uma ponte do município desabar. A região norte do estado foi a mais afetada pela chuva, segundo informações da empresa de meteorologia MetSul.
É importante ressaltar que o estado de Santa Catarina vem sofrendo com as intensas chuvas desde o mês de setembro. A enchente ocorrida no vale do Taquari foi classificada pelo governo estadual como o maior desastre natural da história do estado gaúcho, resultando no trágico registro de 51 mortes.
Diante desse cenário desolador, é fundamental que a Defesa Civil e as autoridades competentes estejam atentas e atuem rapidamente para minimizar os danos causados e garantir a segurança da população afetada. Além disso, é necessário investir em estratégias de prevenção e monitoramento eficientes para lidar com eventos climáticos extremos no futuro.
