
Em meio a polêmicas e escândalos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem seu nome associado a diversos empreendimentos questionáveis. Além do já conhecido Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Lula direcionou investimentos da Petrobras para a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, resultando em prejuízos de US$ 27 bilhões, de acordo com o Tribunal de Contas da União.
Devolvido ao Palácio do Planalto por uma frente ampla que defendia a democracia, Lula assistiu à condenação de Fernando Collor, com oito anos e dez meses de prisão, por desviar cerca de R$ 20 milhões dos cofres da BR Distribuidora. O esquema teve início em 2010, durante o governo de Lula, e se estendeu até 2014, na gestão de Dilma Rousseff.
A falta de interesse de Lula pela leitura é destacada, pois poderia proporcionar uma visão mais ampla do mundo. Um exemplo disso é o conto “As Neves do Kilimanjaro”, de Ernest Hemingway, que retrata a história de um leopardo em uma altitude extremamente alta, sem explicação plausível.
A metáfora do leopardo no conto pode representar a busca insaciável pelo impossível ou a aventureira inconsequência. Assim como na política, a presidência é o ápice do poder, levando a reflexões sobre a trajetória de Lula no cenário político brasileiro.
Em um momento de crise e incertezas no Brasil, Lula deveria se questionar sobre sua jornada política e os motivos que o levaram ao poder pela terceira vez. Caso contrário, seu legado poderá ser comparado ao enigmático leopardo de Hemingway, deixando um mistério a ser desvendado pelas futuras gerações.