Febraban manifesta apoio institucional ao ministro da Fazenda em reunião com presidente da entidade, Isaac Sidney.
Durante o encontro, Sidney reforçou que os bancos estão dispostos a apoiar o ministro, mesmo diante de rumores e desconfianças em relação ao cumprimento das metas fiscais. Ele ressaltou a importância do posicionamento do setor bancário, especialmente em um momento de tensões e discussões acerca do arcabouço fiscal.
Uma reunião anterior de Haddad com representantes do setor bancário gerou polêmica no mercado financeiro. Informações de que o ministro teria condicionado um eventual contingenciamento de gastos à decisão do presidente Lula e sugerido mudanças no arcabouço fiscal causaram impacto nas cotações do dólar. Diante da repercussão, Haddad convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer o mal-entendido e afirmou que suas declarações foram interpretadas de forma equivocada.
“Não houve qualquer insinuação de que o arcabouço fiscal poderia ser alterado. Pelo contrário, eu frisei que, caso houvesse um aumento inesperado de despesas, um contingenciamento de gastos seria aplicado, conforme previsto pelas normas fiscais”, explicou o ministro.
Com o apoio da Febraban e do setor bancário, Haddad pretende seguir sua agenda em busca do equilíbrio fiscal e da estabilidade econômica, reiterando seu compromisso em manter a transparência e a responsabilidade fiscal em suas ações como ministro da Fazenda.
