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Preço da cesta básica de alimentos cai em 14 capitais do país, com destaque para Brasília, Porto Alegre e Campo Grande.

No mês de setembro, foi registrada uma queda no preço da cesta básica de alimentos em 14 capitais do país em comparação a agosto. As maiores quedas ocorreram em Brasília, com uma redução de 4,03%, Porto Alegre, com queda de 2,4%, e Campo Grande, com queda de 2,3%. As principais elevações foram verificadas em Vitória, com um aumento de 3,1%, Natal, com alta de 3%, e Florianópolis, com aumento de 0,5%. Esses dados foram divulgados hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza mensalmente um levantamento do preço da cesta básica em 17 capitais do país.

Florianópolis foi apontada como a capital com o maior custo para a aquisição da cesta básica de alimentos, atingindo o valor de R$ 747,64. Em seguida, aparecem Porto Alegre, com R$ 741,71, São Paulo, com R$ 734,77, e Rio de Janeiro, com R$ 719,92. Os menores valores foram registrados em Aracaju, com R$ 532,34, João Pessoa, com R$ 562,60, e Recife, com R$ 570,20.

Ao comparar o preço da cesta básica de setembro de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma queda em oito capitais, com variações que oscilaram entre -4,9% em Campo Grande e -0,3% em Porto Alegre. Por outro lado, nove capitais apresentaram aumento nos preços, com destaque para Fortaleza, que registrou uma elevação de 3,1%, Natal, com 3%, e Aracaju, com 2,6%.

No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o custo da cesta básica apresentou queda em 12 capitais, com destaque para as reduções em Goiânia, com -10,4%, Campo Grande, com -9,2%, e Brasília, com -9,1%. Os maiores aumentos foram registrados em Natal, com 2,5%, Aracaju, com 2,1%, e Recife, com 0,9%.

Considerando a cesta básica mais cara, que no mês de setembro foi a de Florianópolis, e levando em conta a determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir todas as despesas de uma família, como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário, no nono mês do ano, deveria ter sido de R$ 6.280,93, o que representa 4,76 vezes o valor mínimo de R$ 1.320,00.

Analisando os produtos individualmente, a pesquisa do Dieese constatou que o preço da carne bovina de primeira apresentou queda em 15 das 17 capitais pesquisadas, o leite integral e a manteiga registraram redução em 14 capitais, o feijão carioquinha teve diminuição em todos os locais onde é pesquisado, o café em pó teve redução em 13 capitais, e a batata apresentou queda em todas as dez cidades onde é pesquisada, na região Centro-Sul.

Por outro lado, o preço do feijão tipo preto e do arroz agulhinha registrou aumento em algumas capitais. O feijão preto teve alta em quatro das cinco capitais onde é pesquisado e o arroz agulhinha aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas.

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