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Médico sobrevive a ataque a tiros no Rio de Janeiro, deixando três mortos, incluindo irmão de deputada federal.

O médico sobrevivente do ataque a tiros ocorrido na madrugada de quinta-feira (5) no Rio de Janeiro está estável, de acordo com informações divulgadas pelo hospital onde ele está internado. O boletim médico, divulgado no início da noite, informou que ele está lúcido, orientado e respirando sem o auxílio de aparelhos.

As quatro vítimas do ataque eram médicos ortopedistas que estavam na cidade para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bonfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida foram mortos no local.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro foi chamada para atender a ocorrência de homicídio na praia da Barra da Tijuca. Ao chegar ao local, os policiais encontraram as quatro vítimas baleadas. Segundo informações da polícia, foram disparados pelo menos 33 tiros durante o ataque.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o caminho percorrido pelo carro dos criminosos e avaliando se houve algum acontecimento durante o deslocamento do grupo de São Paulo para o Rio.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu que a Polícia Federal acompanhe as investigações. Ele afirmou, por meio de publicação nas redes sociais, que a entrada da PF no caso está relacionada à “hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais”. No entanto, fontes do Ministério da Justiça descartam a federalização das investigações.

Até o momento, há mais de uma linha de investigação em andamento. Embora a possibilidade de motivação política não tenha sido descartada, devido à relação de parentesco de uma das vítimas com a deputada Sâmia Bonfim, a polícia também considera a possibilidade de que os médicos foram atingidos por engano.

Existe a hipótese de que um dos mortos, Perseu Ribeiro Almeida, pode ter sido confundido com o filho de um dos chefes da milícia na zona oeste do Rio, pois os dois teriam uma aparência física muito semelhante.

A deputada Sâmia Bonfim cobrou “celeridade e seriedade” nas investigações sobre a morte de seu irmão no Rio de Janeiro. A parlamentar espera que os responsáveis pelo crime sejam identificados e punidos.

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