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Prefeitura de São Paulo decreta ponto facultativo e suspende rodízio de veículos devido a greve contra privatizações.

Nesta terça-feira (3), a cidade de São Paulo enfrentará um cenário de greve de trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Em razão desse movimento, a prefeitura da capital paulista decretou ponto facultativo dos serviços municipais e suspendeu o rodízio de veículos.

Para minimizar os impactos da greve, a prefeitura garantiu que serviços essenciais como escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, de assistência social e serviço funerário serão mantidos. Além disso, foi determinado que as concessionárias de transporte coletivo disponibilizem 100% da frota de ônibus durante todo o dia.

O governo estadual também decretou ponto facultativo em todos os serviços públicos da capital, incluindo a área da educação e parte do setor de saúde. Porém, serviços como segurança pública, restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que oferecem refeições populares, não serão afetados. Consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, mas serviços de saúde essenciais continuarão sendo oferecidos. Já os agendamentos nos postos do Poupatempo serão remarcados, assim como aulas e provas da rede estadual de ensino.

No Metrô, a paralisação atingirá as linhas 1 (Azul), 2 (Verde), 3 (Vermelha) e 15 (Prata). Porém, a Linha 4 (Amarela) e Linha 5 (Lilás) continuarão funcionando normalmente. Na CPTM, a previsão é de greve nas linhas 7 (Rubi), 10 (Turquesa), 11 (Coral), 12 (Safira) e 13 (Jade). Vale ressaltar que as linhas 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda), que já foram privatizadas, não serão afetadas pela paralisação. Na Sabesp, a greve não impactará o funcionamento das estações de tratamento e o fornecimento de água, mas afetará principalmente os setores de arrecadação e manutenção.

É importante destacar que os professores da Universidade de São Paulo (USP) ainda não decidiram se participarão do movimento paredista. Portanto, é necessário aguardar o posicionamento desses profissionais para ter uma visão mais ampla do impacto da greve.

Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja ciente dos possíveis transtornos e procure alternativas para se deslocar e garantir o acesso a serviços essenciais durante o dia de greve. As autoridades têm trabalhado para minimizar os impactos e garantir o funcionamento dos serviços mais importantes.

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