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Essa situação tem levantado discussões sobre a falta de equilíbrio de gênero nas instâncias superiores do Judiciário. Com as saídas das três ministras, a tendência é que homens sejam escolhidos para ocupar esses cargos de grande relevância. Isso evidencia a discrepância existente atualmente na composição da cúpula judiciária do país.
A diversidade é uma pauta cada vez mais importante, não só no âmbito político, mas também nas esferas de poder em geral. A ausência de representatividade feminina no STJ e no STF é uma realidade que precisa ser avaliada e combatida. A inclusão de mais mulheres no sistema judiciário é fundamental para garantir uma visão mais abrangente e plural na tomada de decisões.
Apesar de existirem diversas profissionais qualificadas no meio jurídico, é preciso vencer os obstáculos que ainda dificultam a ascensão das mulheres para ocupar cargos de liderança. A criação de políticas de incentivo à participação feminina e medidas que promovam a equidade de gênero são urgentes e necessárias para alcançar uma representação mais justa no Judiciário.
Essa mesma discussão sobre a falta de mulheres na cúpula do Judiciário se estende para outras áreas de poder no país, como a política e o mercado de trabalho. É fundamental que essa desigualdade de oportunidades seja superada, para que a sociedade como um todo possa se beneficiar das contribuições das mulheres em todos os campos.
Portanto, é preciso estar atento às escolhas que serão feitas para ocupar as cadeiras vagas no STJ e no STF. Valorizar a diversidade e a representatividade feminina contribui para um sistema judiciário mais democrático, justo e alinhado com os princípios constitucionais. A luta pela igualdade de gênero não pode ser deixada de lado, especialmente quando se trata de um poder tão importante para a garantia dos direitos dos cidadãos.