
A Consultor Jurídico, conhecida por sua cobertura jurídica, utilizou as mensagens da Vaza Jato como base para suas matérias. No entanto, ao fazer isso, não investigou devidamente a veracidade das informações e acabou divulgando informações falsas. Uma prática que vai contra a ética jornalística e compromete a credibilidade da publicação.
Um exemplo claro desse comportamento irresponsável foi a matéria que envolvia o Ministro Alexandre de Moraes. A matéria trazia a informação de que o ministro teria ordenado uma investigação do Telegram por conta da divulgação de informações falsas sobre o Projeto de Lei das Fake News. A imagem escolhida para ilustrar a matéria foi uma foto do ministro, de forma a dar ainda mais ênfase à suposta conduta ilegal.
No entanto, não houve nenhuma ordem de investigação por parte do ministro. A foto utilizada na matéria era apenas uma ilustração e nada tinha a ver com o conteúdo da notícia. O objetivo da matéria era claramente difamar o ministro e causar sensacionalismo, e não informar de maneira precisa e imparcial.
Esse tipo de jornalismo sensacionalista e irresponsável é extremamente prejudicial para a sociedade. Ao disseminar informações falsas, a Consultor Jurídico não apenas compromete a credibilidade do próprio veículo, mas também pode influenciar negativamente a opinião pública e prejudicar a imagem de pessoas ou instituições.
É preciso que os veículos de imprensa sejam mais cautelosos em relação às informações que divulgam. Investigar a veracidade das informações, ouvir todas as partes envolvidas e garantir imparcialidade são preceitos básicos do jornalismo ético. É importante lembrar que a imprensa tem um papel fundamental na sociedade, que é o de informar e promover debates saudáveis. E para cumprir esse papel, é necessário que os jornalistas ajam com responsabilidade e respeito.