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Fluminense e Internacional em jogo épico no Maracanã, agora se preparam para a partida de volta no Beira-Rio

Fluminense empata com Internacional em jogo histórico no Maracanã

No último domingo (1º), Fluminense e Internacional protagonizaram um jogo no Maracanã que será lembrado por muito tempo. O empate em 2 a 2 foi um espetáculo de futebol digno de elogios e glorificações.

Se esse jogo tivesse acontecido no lendário estádio de Wembley, em Londres, ou no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, certamente a partida seria exaltada da mesma forma.

Em contrapartida, o duelo entre Boca Juniors e Palmeiras terminou em um monótono empate sem gols. O jogo se resumiu a uma batalha em campo, com poucas chances reais de gol. Apesar disso, o resultado foi bom para o Palmeiras, que se saiu bem na defesa.

Um dos destaques da partida entre Fluminense e Internacional foi o treinador interino do Fluminense, Fernando Diniz. Com muita audácia, ele escalou quatro atacantes: Jhon Arias, John Kennedy, Germán Cano e Keno. Arias e Cano tiveram atuações destacadas.

No lado do Internacional, o treinador argentino Eduardo Coudet aceitou o desafio e montou um time bastante ofensivo, contando com a habilidade de Enner Valencia.

Vale ressaltar que o Internacional é o clube brasileiro mais internacional, tendo em seu elenco nove jogadores nascidos fora do Brasil, como Valencia, Rochet, Mercado, Bustos, De Pena, Nicolás Hernández, Aránguiz, Johnny e Wanderson.

Wanderson, por exemplo, nasceu na Bélgica e já defendeu a seleção sub-16 do país. Ele também possui cidadania brasileira, sendo filho do ex-jogador Wamberto, revelado pelo maranhense Sampaio Corrêa e com carreira em clubes da Bélgica e da Holanda.

No jogo do Palmeiras contra o Boca Juniors, apenas dois estrangeiros estavam em campo: Gustavo Goméz e Piquerez. No entanto, no Maracanã, os estrangeiros Valencia, Arias e Cano se destacaram e foram fundamentais para o espetáculo.

É válido questionar por que não aproveitamos mais a presença de bons jogadores estrangeiros nos clubes brasileiros. É possível manter a qualidade técnica de jogadores como Alisson, Ederson, Casemiro, Vinicius Junior, Rodrygo e Martinelli nas competições europeias e ainda apreciarmos o talento de jogadores sul-americanos em nossos gramados.

Apesar disso, estamos caminhando para esse cenário, pois somos eternos otimistas.

É o Mano, mano

O Corinthians não esperou nem mesmo a conclusão do clássico contra o São Paulo (que ainda não aconteceu, pois esta coluna foi escrita antes da partida) e decidiu demitir Vanderlei Luxemburgo antes do jogo. A decisão foi tomada para evitar a demissão do 16º técnico após uma derrota para o Tricolor.

A contratação de Luxemburgo não foi bem-sucedida, nem boa nem má. Agora, o Corinthians traz Mano Menezes pela terceira vez, com a difícil missão de classificar o time para a final da Copa Sul-Americana.

Para alcançar esse objetivo, o Corinthians precisa empatar com o Fortaleza no Castelão, mesmo enfrentando uma equipe superior. A equipe também conta com as habilidades de Cássio para garantir resultados positivos.

O presidente do Corinthians, que antes era dono de um bingo, transformou o clube em um cassino onde a banca sempre perde. Mesmo se vencer o São Paulo e superar o Fortaleza, a gestão de Duilio Monteiro Alves não condiz com a grandeza do clube. E para piorar, ele impôs Mano Menezes até 2025 no término de seu mandato.

Em novembro, haverá eleições no clube, e as opções disponíveis se assemelham a escolher entre Fernando Collor e Jair Bolsonaro: entre corrupção com liberdade ou corrupção com truculência.

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