CPMI do 8 de Janeiro ouvirá novas testemunhas, incluindo possível financiador dos atos golpistas, na próxima semana
Por: Redação – 29/09/2023 – 17:01
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro está avançando em suas investigações e, na próxima semana, ouvirá duas novas testemunhas que podem trazer importantes informações sobre os atos golpistas ocorridos nesta data fatídica.
A primeira testemunha a ser ouvida será Argino Bedin, que foi apontado como possível financiador dos atos. Bedin, proprietário rural e sócio de nove empresas, teve suas contas bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal. O deputado Carlos Veras (PT-PE) foi o responsável por solicitar a convocação deste depoente, que irá depor no dia 3 de outubro, a partir das 9 horas.
Já a segunda testemunha a comparecer será o subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal. O deputado Ramagem (PL-RJ) apresentou o pedido para ouvi-lo, destacando seu importante papel na manutenção da ordem pública durante os eventos do dia 8 de janeiro. O militar atuou em campo e foi promovido por bravura. O depoimento de Freitas Júnior acontecerá no dia 5 de outubro, também a partir das 9 horas.
A CPMI do 8 de Janeiro, composta por deputados e senadores, tem prazo para concluir suas investigações até o dia 20 de novembro. Este importante instrumento parlamentar permite a apuração de fatos relevantes para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica ou social do país. Com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, a CPMI pode convocar depoentes e quebrar sigilos bancário, telefônico e fiscal.
A comissão segue em busca da verdade por trás dos atos golpistas ocorridos em janeiro deste ano. A convocação de novas testemunhas é fundamental para esclarecer os eventos e responsabilizar os envolvidos. A pauta completa pode ser conferida para acompanhar os próximos depoimentos.
A CPMI do 8 de Janeiro é uma importante ferramenta para a democracia brasileira, permitindo a investigação parlamentar de fatos de interesse público. Com a colaboração de testemunhas, espera-se encontrar respostas claras sobre os atos ocorridos naquele dia e garantir a justiça para todos os envolvidos.
Imagem: Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Fonte: Redação – GM
