Sorteios do Tesouro Educa+ premiam pais e estudantes que investem na educação de seus filhos

Foram anunciados três sorteios que acontecerão até dezembro deste ano. As inscrições para o primeiro sorteio já estão abertas e vão até o dia 6 de outubro. Os interessados podem se inscrever no site oficial da campanha, onde receberão um número da sorte.
Os prêmios serão sorteados nos dias 11 de outubro, 18 de novembro e 23 de dezembro. No primeiro sorteio, serão distribuídos um prêmio de R$ 50 mil, três prêmios de R$ 15 mil e dez prêmios de R$ 5 mil. Já no último sorteio do ano, serão sorteados um prêmio de R$ 50 mil, quatro prêmios de R$ 15 mil e dez prêmios de R$ 5 mil.
Para estimular as aplicações mensais no Educa+, os participantes da campanha receberão números da sorte adicionais de acordo com a recorrência dos investimentos. Cada investidor poderá acumular até seis números da sorte.
O Tesouro Nacional recomenda que os ganhadores invistam os prêmios para aumentar os ganhos dos filhos no futuro. Um prêmio de R$ 50 mil, por exemplo, quando investido no Tesouro Educa+, pode garantir uma renda mensal significativa, que pode chegar a mais de R$ 1 mil ou R$ 2 mil, dependendo da idade da criança ou jovem beneficiário.
O Tesouro Educa+ oferece a possibilidade de formação de uma renda complementar para a educação. É possível começar a investir a partir de R$ 30 por mês. Essa modalidade não se restringe apenas aos pais, qualquer pessoa de qualquer idade pode adquirir os títulos para financiar cursos no médio prazo, como especializações, mestrados e doutorados.
O valor investido será devolvido em 60 prestações mensais, que é o tempo equivalente à maioria dos cursos superiores. Além disso, o dinheiro será corrigido pela inflação oficial, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e uma taxa de juros real, que é acima da inflação. Os investidores poderão escolher os títulos disponíveis de acordo com o ano de vencimento. Serão oferecidos inicialmente 16 títulos, com as devoluções iniciando em 2026 e indo até 2041. Como os títulos são corrigidos pelo IPCA, eles são protegidos da inflação.
Em relação ao resgate dos títulos, o comprador que quiser se desfazer deles precisará esperar 60 dias antes de vendê-los. No entanto, é importante ficar atento aos preços de mercado, pois é possível perder dinheiro se vendê-los antes do vencimento. Quem comprar o Educa+ e mantiver os papéis até a data de vencimento será isento da taxa de custódia da B3, desde que esteja dentro do limite de até quatro salários mínimos de renda mensal.
Caso haja o resgate antecipado dos títulos antes de 7 anos, será cobrada uma taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 7 e 14 anos de carregamento do papel, a taxa cobrada será de 0,20% ao ano. Acima de 14 anos, a taxa será de 0,1% ao ano. O vencimento do título só ocorre após o pagamento das 60 parcelas mensais.
O Tesouro Educa+ foi lançado em agosto deste ano e marca a segunda etapa do lançamento de papéis voltados a investimentos específicos dentro do Programa Tesouro Direto. Em janeiro, o governo lançou o Tesouro Renda+, que permite o financiamento da aposentadoria complementar. Até o final de julho, o papel do Educa+ tinha cerca de 60 mil investidores e um volume aplicado de aproximadamente R$ 991,6 milhões. O balanço de investidores do Educa+ será divulgado nos próximos dias.
O Tesouro Direto foi criado em 2002 com o objetivo de popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. Essa é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.
Os interessados em saber mais sobre o Tesouro Educa+ e outros tipos de títulos públicos podem acessar o site do Tesouro Direto ou entrar em contato com a sua corretora.